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  • André Martins

Rússia e EUA iniciam discussões sobre segurança europeia

A Rússia e os EUA iniciaram negociações "complexas" sobre a segurança europeia, enquanto o Ocidente diminuiu as expectativas de um resultado positivo.

As reuniões de emergência ocorreram em Genebra, como um jantar no domingo (9 de janeiro), depois que a Rússia reuniu tropas ao redor da Ucrânia no final do ano passado e os EUA alertaram aliados ocidentais de que planejavam um ataque iminente

Sherman "enfatizou o compromisso dos Estados Unidos com os princípios internacionais de soberania, integridade territorial e a liberdade das nações soberanas de escolher suas próprias alianças", segundo seu escritório.


A Rússia também exigiu que a Otan proíba a entrada na Geórgia e na Ucrânia e retire as forças internacionais dos estados bálticos e da Polônia, em exigências consideradas inaceitáveis ​​pelos aliados ocidentais.


Mas novos acordos podem ser feitos sobre a implantação de mísseis e restrições aos exercícios militares, indicou o Ocidente. Por tudo isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou o público para não esperar muito da diplomacia desta semana.


"Há dois caminhos diante de nós. Há um caminho de diálogo e diplomacia para tentar resolver algumas dessas diferenças... O outro caminho é o confronto e as consequências massivas para a Rússia se ela renovar sua agressão à Ucrânia" - acrescentou.
"Para fazer progresso real, é muito difícil ver isso acontecendo quando há uma escalada em andamento, quando a Rússia tem uma arma na cabeça da Ucrânia com 100.000 soldados perto de suas fronteiras"- disse Blinken também na sexta-feira.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse no mesmo dia, depois de se encontrar com ministros das Relações Exteriores da Otan em Bruxelas e desmentiu as narrativas da Rússia sobre a crise, indicando que os dois lados permaneciam distantes.

"A Ucrânia não é uma ameaça para a Rússia. Acho que é a ideia de uma Ucrânia democrática estável que é um desafio para eles" - disse Stoltenberg.

Cazaquistão


A Rússia, na semana passada, também enviou tropas ao vizinho Cazaquistão para ajudar a reprimir uma revolta. E, por sua vez, Blinken observou no sábado:

"Uma lição da história recente é que, uma vez que os russos estão em sua casa, às vezes é muito difícil fazê-los sair".

Mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia reagiu com raiva, em um sinal de quão desagradáveis ​​as negociações de Genebra e outras poderiam ser.

"Se Antony Blinken ama tanto as aulas de história, então ele deve levar em conta o seguinte: quando os americanos estão em sua casa, pode ser difícil permanecer vivo e não ser roubado ou estuprado" - disse o ministério russo em sua rede social Telegram (canal de mídia).
"Nós aprendemos isso não apenas pelo passado recente, mas por todos os 300 anos de Estado americano" - acrescentaram.

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