Parar a chamada "operação militar especial" implica que a Ucrânia mude a sua constituição para garantir neutralidade, reconheça a Crimeia como território russo e que reconheça as regiões Donetsk e Lugansk como estados independentes. Isto além de exigir que a Ucrânia acabe com a ação militar.
Um soldado ucraniano num posto de controlo antes da última ponte de acesso a Kiev que ainda não foi destruída.
A Rússia disse à Ucrânia que está preparada para acabar imediatamente com as operações militares em Kiev se atender a uma lista de condições, disse o porta-voz do Kremlin esta segunda-feira, citado pela Reuters.
Dmitry Peskov disse que Moscovo está a exigir que a Ucrânia acabe com a ação militar, mude a sua constituição para garantir neutralidade, que reconheça a Crimeia como território russo e que reconheça as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk como estados independentes.
Esta foi a declaração mais explícita que a Rússia fez dos termos que quer impor à Ucrânia para parar a chamada "operação militar especial".
Peskov disse à Reuters que a Ucrânia está consciente destas condições mas que não houve reação imediata do lado ucraniano.
Insistiu ainda que a Rússia não procura fazer mais reivindicações territoriais e que "não é verdade" que está a exigir que Kiev seja entregue.
"Estamos a acabar a desmilitarização da Ucrânia. Vamos acabá-la. Mas a coisa principal é que a Ucrânia acabe com a sua ação militar. Eles têm de parar a ação militar e aí mais ninguém vai atacar" - disse Peskov.
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