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  • André Martins

Rússia apresenta as condições para parar a invasão à Ucrânia

Parar a chamada "operação militar especial" implica que a Ucrânia mude a sua constituição para garantir neutralidade, reconheça a Crimeia como território russo e que reconheça as regiões Donetsk e Lugansk como estados independentes. Isto além de exigir que a Ucrânia acabe com a ação militar.

Um soldado ucraniano num posto de controlo antes da última ponte de acesso a Kiev que ainda não foi destruída.


A Rússia disse à Ucrânia que está preparada para acabar imediatamente com as operações militares em Kiev se atender a uma lista de condições, disse o porta-voz do Kremlin esta segunda-feira, citado pela Reuters.


Dmitry Peskov disse que Moscovo está a exigir que a Ucrânia acabe com a ação militar, mude a sua constituição para garantir neutralidade, que reconheça a Crimeia como território russo e que reconheça as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk como estados independentes.


Esta foi a declaração mais explícita que a Rússia fez dos termos que quer impor à Ucrânia para parar a chamada "operação militar especial".


Peskov disse à Reuters que a Ucrânia está consciente destas condições mas que não houve reação imediata do lado ucraniano.


Insistiu ainda que a Rússia não procura fazer mais reivindicações territoriais e que "não é verdade" que está a exigir que Kiev seja entregue.

"Estamos a acabar a desmilitarização da Ucrânia. Vamos acabá-la. Mas a coisa principal é que a Ucrânia acabe com a sua ação militar. Eles têm de parar a ação militar e aí mais ninguém vai atacar" - disse Peskov.
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