Os ministros das Relações Exteriores da UE planejam condenar "as ações agressivas e ameaças contínuas da Rússia contra a Ucrânia", enquanto pedem a redução da escalada na reunião de segunda-feira (24 de janeiro) em Bruxelas.
A Rússia trava uma guerra de baixa intensidade no leste da Ucrânia há oito anos.
A "liberdade dos Estados de escolher ou alterar seus próprios acordos de segurança", como a liberdade da Ucrânia de buscar a adesão à Otan, era "não negociável", acrescentaram.
A violação de tais princípios pela Rússia "ameaça a paz e a estabilidade no continente" e teria "consequências enormes e custos severos... [incluindo] uma ampla gama de medidas restritivas setoriais e individuais", disse o esboço das conclusões.
A declaração da UE ocorre quando os EUA, neste fim de semana, ordenaram que as famílias dos diplomatas e funcionários não essenciais da embaixada deixassem a Ucrânia.
"A ação militar da Rússia pode acontecer a qualquer momento" e o Departamento de Estado "não estará em posição de evacuar cidadãos americanos em tal contingência", disse a embaixada dos EUA em Kiev.
"Não viaje para a Ucrânia devido ao aumento das ameaças de ação militar russa", os EUA também aconselharam seus cidadãos de forma mais ampla. "Não viaje para a Rússia devido à tensão contínua ao longo da fronteira com a Ucrânia", acrescentou.
Por sua vez, o Reino Unido alertou que a Rússia planeja derrubar o governo pró-ocidente de Kiev para instalar um deputado pró-Kremlin, Yevhen Murayev, no poder como parte de seus planos.
"Haverá consequências muito sérias se a Rússia tomar essa medida", disse o vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, neste domingo.
O Reino Unido e os EUA enviaram armas letais à Ucrânia para ajudar a combater uma possível agressão, com cerca de 90 toneladas de armas americanas descarregadas em Kiev no sábado. E os EUA estão considerando enviar mais 3.000 a 5.000 soldados para os estados bálticos e a Romênia como parte das forças de dissuasão russas da Otan.
コメント