Os dois "novos membros" prometeram "contribuir para o reforço" das capacidades da NATO.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, considerou esta terça-feira que a assinatura dos protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia à Aliança Atlântica é um momento "histórico", que significará "uma aliança ainda mais forte".
"Este é um momento histórico para a Finlândia, para a Suécia e para a NATO"
_Considerou o secretário-geral da Aliança Atlântica, lembrando que o passo formal "marca o início do processo de ratificação" nos 30 parlamentos nacionais dos atuais membros.
"A porta da NATO continua aberta para as democracias europeias que estiverem prontas e tiverem a vontade de contribuir para a nossa segurança comum"
_ Afirmou Stoltenberg.
Numa breve declaração, no arranque da cerimónia, a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, Ann Linde, expressou gratidão pelo apoio demonstrado pelos aliados desde que os dois países manifestaram a vontade de aderir à NATO, reiterando o "compromisso" do "futuro membro" para reforçar as capacidades militares da Aliança Atlântica.
"Enquanto futuro membro da Aliança, a Suécia vai contribuir para a segurança de todos os aliados", afirmou, expressando "a convicção que a adesão vai reforçar a NATO e contribuir para a estabilidade euro-atlântica".
O ministro finlandês dos Negócios Estrangeiros, Pekka Haavisto, também classificou o momento como "histórico", um momento que representa o culminar de uma "aproximação" ao longo das últimas "três décadas" que vai tornar a NATO "mais forte".
"A adesão da Finlândia e da Suécia não vai apenas contribuir para a nossa segurança, mas para a segurança coletiva da Aliança", garantiu.
"As fortes capacidades militares e a preparação civil da Finlândia vai contribuir para o reforço da Aliança", assegurou Haavisto, desafiando os "30 parlamentos nacionais" a uma "rápida ratificação" dos protocolos de adesão, para que os dois países se tornem integralmente membros da NATO.
Da mesma forma, Jens Stoltenberg também espera que o processo de ratificação avance rapidamente para dar lugar a "uma aliança mais forte". "Com 32 nações à volta da mesa seremos ainda mais fortes", assegurou, no discurso de abertura da cerimónia.
A ratificação dos 30 parlamentos nacionais dos membros da NATO é o passo que se segue. Espera-se que algumas assembleias o comecem a fazer ainda durante o verão.
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