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  • André Martins

Ômicron: o que sabemos sobre a nova variante do coronavírus

Um mês depois que a variante Ômicron foi identificada pela primeira vez, ela se tornou responsável por cerca de três quartos das novas infecções por COVID.


Identificada pela primeira vez em novembro de 2021, a variante cresceu em todo o mundo nas últimas semanas, mais rápido do que qualquer forma previamente conhecida do coronavírus.


A Organização Mundial de Saúde designou Ômicron como uma "variante de preocupação" em 26 de novembro, alertando que os riscos globais representados por ele eram "muito altos". Desde então, a variante foi identificada em mais de 110 países, inclusive no Brasil.


O gerente de Incidentes da OMS, Abdi Mahamud, alertou: “Onde quer que a Ômicron chegue, é questão de semanas para ela se tornar dominante”.


Ele deu o exemplo da Dinamarca, um dos países com a maior concentração de casos do mundo. Lá, a variante alfa levou cerca de duas semanas para dobrar o número de casos. A Ômicron fez isso em apenas dois dias. E frisou:


“Mesmo com olhar histórico na literatura, nunca vimos um vírus tão transmissível em um surto”.

Além da sua alta taxa de propagação, o Ômicron parece escapar, pelo menos parcialmente, da proteção oferecida pelas vacinas COVID-19. As vacinas atuais protegem contra doenças graves, hospitalizações e mortes devido à infecção com a variante. No entanto, é provável que ocorram infecções em pessoas totalmente vacinadas. O recente surgimento do Ômicron enfatiza ainda mais a importância da vacinação e dos reforços.


A principal epidemiologista da Organização Mundial da Saúde, Maria Van Kerkhove, postou Em uma rede social que embora alguns relatórios indiquem um risco reduzido de hospitalização pela Ômicron em comparação com a delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo.

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